O que nos toca é o prazer
que fica concentrado no íntimo
o frio numa imagem
visual ou acústica, no ser
a lembrança de um grande amor...
uma noite junto e a lareira acesa
nos olhos, a brisa de um reconhecimento
que passa no vento: bruma do mar
frio no Arpoador, e as ilhas
areia da praia no céu, poesia
misturam-se os sentidos
o tato é ouvido, no ato
Música das estrelas:
oitava dança, justa viagem
entre o real e a imagem.
O correspondente sutil,
percepção mais que sensível
permanente semente. Sem morte.
O criativo: aderente. Coração.
Luz do sol e suas cores
que amenizam nossas dores
e pode nos liebertar. Ou não.
(letra da música 248, em 23 março
de 2001, by joyce pires)
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