ÁGUAS, ABUSO E VALAS (02
junho 2012)
Não ía mais falar sobre
isso...
Mas, resolvi deixar aqui o
registro
Para a posteridade...
Mais uma vez, a Prefeitura de
Friburgo
Volta para violentar a nossa
estrada.
Entrou o trator, nivelando as
valas
E quebrando parte das
canaletas restantes.
Fiz plantão, e parei o
“administrador”,
Funcionário da Delta...
insisti
E ele acabou saindo do carro,
contrariado,
E foi falar com os outros.
Ordenou
Que não abrissem valas na
direção
Da minha casa e limpassem o
que sobrou
Das canaletas. No fim da
tarde, depois
Que todos se foram, eu estava
cortando
Capim para as cabras e
escutei vozes
De dois homens, na estrada.
Depois, o ruído de marteladas
no cimento:
Quebravam uma canaleta,
Para a água descer no meu
terreiro.
Isto é muito sério,
companheiros.
Há anos que explico para que
não façam isso.
Já processei a Prefeitura,
Através do Ministério
Público,
Pelo crime ambiental, o
assoreamento
Do córrego e do meu terreno.
Obrigada pela Justiça, a
Prefeitura manilhou,
mas suspendeu a obra, assim
que disfarçou
Para parar de pagar a multa
de mil reais por dia...
E deixou a estrada no barro,
que continua
Descendo para o córrego e
enchendo a casa
De lama, das águas de março
(e janeiro!).
Os funcionários da Prefeitura
são os mesmos
E sabem que vão me
prejudicar.
Ocorre que o preconceito é
maior.
Não é só com a minha opção
bissexual.
A questão é mais ampla e
complexa.
A discriminação é com a
mulher auto-suficiente
Que não coloca o macho na
frente!
(Lógica e Tal -
Joyce Pires)