Te quero mesmo assim, minha linda
como és
criança despida brincando
de meditar nos galhos das árvores
senhora dos raios, dos ventos e dos mares
ninfa das fontes, deusa dos rios
lua das marés, Marias
Te quero exatamente como és, assim
minha mulher
andrógino ser
uma outra de mim
Te quis no início e no fim
da estrada, no palco e na cama
e mesmo quando ainda não sabia
já te queria, inteira.
Te quero minha rainha: verde colibri
na luz avermelhando a tarde
que filtra os arbustos de beijos.
Te quero nas sombras, anoitecendo
entre meus abraços,
quando a lua acolhe os ramos do sol
e estende seu manto azulado : tanto.
(letra da música 151, em 10 nov.99
do Hathanoir, by joyce pires.)
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