sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

ARYATARA (A ESTRELA)

O luar clareava a estrada
eu descia o caminho úmido sem sombras
com a certeza de estar em casa.
Fome de amor, vampiro que te consome
o manas, o sangue - dor.
E andas pelas ruas, perdido nessa busca inútil
porque o amor já está em ti
querido, amigo.

(Deméter) De volta ao exílio
condenada a viver comigo mesma
por absoluta falta de parceria
desterro de afinidades
solidão de cumplicidades, eterno inverno.
(Perséfone) Antecipando a primavera
leve e saltitante, enfim ela veio !
Criança linda, trazendo consigo
o sopro da Vida !

E o novo ser, seguindo o fio de prata
saiu de dentro da lua e viu um estranho diante de si
mas, sua mãe lhe disse: não tenha medo, querido
é parte de mim. Vem e seja feliz.

O luar clareava a estrada
eu descia o caminho úmido sem sombras
com a certeza de estar em casa.

(letra no Tântrico e outros cânticos, da
música 90, em 10 novembro 1998
by joyce pires
dedicada ao Sergio Guida e Beth Nicolau;
para Maria Bethânia cantar...)

Nenhum comentário: